15 de fevereiro de 2012

Nem sempre a lápis (260)

Quando fui acordado pela notícia de que vou ser avô, a imagem que me ocorre é o inevitável tóing! – prolongado. Depois, passei a tarde a rir às gargalhadas despregadas e desfraldadas e enfunadas, ao Sol em Armação. Há trinta e seis anos que a praia me acolhe trazido pela mãe da criatura de três meses; assim, sempre no presente. Nos melhores momentos, vi o sorriso do meu avô estampado no meu rosto, a dizer-lhe que vou ser como ele. Lá mais para o final da época, no Algarve – onde encontro esta outra dimensão anotada no momento; há três semanas.

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