![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq1KHEA7sqhNMDaUfb9njTqE83O1ErHVyHH1ADHCgDNKULT0uCwSbQCLzmIGL_BYZ3vsgl8iboclBWk4JXL4-XDBCC09oSQhJRzNtvabel8UIzLLzcDHutOorZnMbWMmZRVrQeUrkUqK0G/s400/Governo+de+Vichy+Heil!+Philippe+Wojazer+Reuters+arquivo.png)
No Carnaval fétido e sangrento de Sigmaringen tudo se lhe afigura insensato e intercambiável: o impotente Pétain, o louco Corpechot que se proclama almirante do Danúbio, Laval que, no colapso, nomeia Céline governador das ilhas de Saint-Pierre e Miquelon, os colaboracionistas franceses, as bombas americanas e os Läger nazis confundem-se num único e atroz sabat. Céline vive na pele esta desconexão, este “fio da História que me atravessa de ponta a ponta e de alto a baixo, das nuvens até à minha cabeça e ao olho do cu.”»
[Claudio Magris, Danúbio; trad. Miguel Serras Pereira, Quetzal, Março 2010;
Philippe Wojazer Reuters (arquivo)]
2 comentários:
A ilustração é tão adequada...*
Governo de Vichy, mercearia Pétain ;)
Enviar um comentário