Os corpos exibiam-se na praia. Bronzeados, jovens, alegres.
O corpo humano como a mais bela criação da natureza. Nada é mais perfeito.
Atravessou a vila depois do jantar, à hora do passeio pelas avenidas. Passou em frente dos cafés e dos quiosques, das gelatarias e das lojas de artesanato, das tabacarias e das tendas de feirantes, sempre à beira do mar, até à esplanada da Fortaleza, onde se entrava através de um arco, e até à capela de onde, todos os anos, saía a procissão do santo, num certo domingo do verão.»
[Teolinda Gersão, As águas livres; Sextante, Abril 2013;
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