7 de outubro de 2012

Nem sempre a lápis (324)

água tatuada
(1999)
 
Quando Setembro se faz ao mar, a água trepa pela labareda plúmbea. O barro aquece as mãos, o olhar esfola o sarro da memória. Na poalha dos crimes acordados boceja um coração atónito.
Ainda fará sentido projectar-me sobre as arqueologias da ternura?
 
[faziam-se aqui]

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