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À noite, a Igreja Universalista Unitária tem uma vela acesa no campanário, em memória dos que se perderam no mar.
À entrada do beco, do meu beco, aí onde desagua na rua, como a foz de um riacho, há a vida da rua, turbulenta, redemoinhante, correndo sem descanso para as primeiras horas da manhã.
De madrugada fui acordada por uma bulha no jardim do outro lado da minha porta. Era uma doninha presa numas sarças.»
[Lydia Davis, Contos Completos; trad. Miguel Serras Pereira e Manuel Resende, Relógio d’Água, Julho 2012;
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