«Dois horizontes da idade:
E se o horizonte da nossa fosse a possibilidade, a descoberta, a legitimação de múltiplos horizontes numa mesma idade?
A simultaneidade dos horizontes, até aqui múltiplos horizontes, fechados sempre sobre si mesmos, no seu tempo, no seu espaço. E, quando em relação: horizontes dominantes, horizontes dominados. Exclusivos uns dos outros.
Um horizonte invadiu tudo, domina. Todos os outros se lhe rendem. Pela incorporação ou pela anulação. Só conseguem exprimir-se dentro da crise, da dinâmica da crise do horizonte dominante. Abrem a consciência de um vazio. Do processo de apreensão à consciência da apreensão e à má consciência da apreensão.»
[Ruy Duarte de Carvalho, Os papéis do inglês; Cotovia, 2000]
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