Não concordo com o Henrique Fialho. Mudar pode ser um sinal de liberdade, e não de incoerência, do mesmo modo que permanecer pode ser um sinal de teimosia e de recusa em assumir os erros, e não de coerência. No caso do Pacheco Pereira, podemos acusá-lo de muita coisa, mas não de se vender para conseguir um lugar. Para mim, isso não é pouco, bem pelo contrário.
Coerente até ao último suspiro terá sido, por ex., Salazar, Cunhal, Hitler, Estaline, a Inquisição e poderíamos estar aqui horas e evocar um elenco repugnante. Certo?
Nem mais, Fallorca. Também há gente boa coerente até ao último suspiro, mas não é por isso que a coerência, em si mesma, é uma qualidade. Depende daquilo em que somos coerentes.
sim, mas o Pacheco Pereira a mim parece-me de facto coerente, e sobretudo fiel a um conjunto de princípios aos contrário do "loiro" que papagueia meia dúzia de frases feitas carreadas de demagogia para alisar o pêlo aos ingénuos.
Cláudia, o Pacheco Pereira parece-me coerente no sentido em que é fiel a uma certa ideia de liberdade, ideia essa que eu partilho: a nossa consciência não se podem submeter a uma ideologia ou -- muito menos! -- a um partido político. Se isso implicar uma aparência de contradição aos olhos dos outros, assim seja. Pela minha parte, é para o lado que durmo melhor. Quanto ao «louro», por razões de higiene verbal, não comento.
Pacheco pereira é híper-coerente na sua óbvia incoerência. Como é que uma gajo consegue ser do PSD passando a vida a apregoar a podridão daquilo? E meter no mesmo saco Salazar, Cunhal, Hitler, Estaline e a Inquisição é do caralho!
Henrique, é muito simples (e a sua questão já contém a resposta): dizendo o que pensa a cada momento. A questão deveria ser: como é que conseguem permanecer no PSD aqueles que pensam o mesmo que ele e não o dizem? Uma coisa tenho como certa: é muito mais saudável para a vida de um partido um militante como Pacheco Pereira do que um militante-homúnculo.
9 comentários:
mais "loira", com a acepção que tem o vocábulo em castelhano, que o da fotografia é difícil...
Não concordo com o Henrique Fialho. Mudar pode ser um sinal de liberdade, e não de incoerência, do mesmo modo que permanecer pode ser um sinal de teimosia e de recusa em assumir os erros, e não de coerência. No caso do Pacheco Pereira, podemos acusá-lo de muita coisa, mas não de se vender para conseguir um lugar. Para mim, isso não é pouco, bem pelo contrário.
Coerente até ao último suspiro terá sido, por ex., Salazar, Cunhal, Hitler, Estaline, a Inquisição e poderíamos estar aqui horas e evocar um elenco repugnante. Certo?
Nem mais, Fallorca. Também há gente boa coerente até ao último suspiro, mas não é por isso que a coerência, em si mesma, é uma qualidade. Depende daquilo em que somos coerentes.
sim, mas o Pacheco Pereira a mim parece-me de facto coerente, e sobretudo fiel a um conjunto de princípios aos contrário do "loiro" que papagueia meia dúzia de frases feitas carreadas de demagogia para alisar o pêlo aos ingénuos.
Cláudia, o Pacheco Pereira parece-me coerente no sentido em que é fiel a uma certa ideia de liberdade, ideia essa que eu partilho: a nossa consciência não se podem submeter a uma ideologia ou -- muito menos! -- a um partido político. Se isso implicar uma aparência de contradição aos olhos dos outros, assim seja. Pela minha parte, é para o lado que durmo melhor.
Quanto ao «louro», por razões de higiene verbal, não comento.
:-) Mais vale, Carlos...!
Pacheco pereira é híper-coerente na sua óbvia incoerência. Como é que uma gajo consegue ser do PSD passando a vida a apregoar a podridão daquilo? E meter no mesmo saco Salazar, Cunhal, Hitler, Estaline e a Inquisição é do caralho!
Henrique, é muito simples (e a sua questão já contém a resposta): dizendo o que pensa a cada momento. A questão deveria ser: como é que conseguem permanecer no PSD aqueles que pensam o mesmo que ele e não o dizem? Uma coisa tenho como certa: é muito mais saudável para a vida de um partido um militante como Pacheco Pereira do que um militante-homúnculo.
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