Longe do mundo
Há uma ilha que me aquece o sono. Basáltica e precária. Com a memória
oceânica assente sob as algas. Covil de faunas e floras maceradas pelo enxofre
à deriva no atlântico:
arquipélago da imaginação e do apetite.
Abro o mapa das minhas mãos sobre a areia. Perdi as linhas e desbaratei as ilhas. Pouco sobra
que sirva de testemunho e aviso à quiromancia estropiada.
As buganvílias bordam-me o esquecimento – a distância.
Sem comentários:
Enviar um comentário