7 de dezembro de 2011

Nem sempre a lápis (238)

As mãos sujam-se com a alegria da cor e o cheiro de casca a rasgar-se, quando estilhaçamos uma romã. Idiomas mais belicosos chamam-lhe grenade. Entre nós, talvez para mim, romã conserva feições de adolescência rural: trigueira, faces coradas, bochechas de romã. «E de maçã», vão corrigir os escudeiros da mais feminina entre a fruta; assim tem sido.

[bom proveito]

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