9 de dezembro de 2011

Nem sempre a lápis (239)

Primeiro fui ao Armazém do Oriente buscar lã para a minha moça fazer um cachecol. Comprei três euros e setenta e cinco cêntimos de cores para a ver a dissolvê-las no novelo verde-seco; esgotado. Não voltei a tempo de apanhar a Casa Ramos aberta, entrevisto o cenário de serviço de chá, café, vinho e cerveja, bancos altos e mesas de madeira corridas, sandes e tostas, seja bem-vindo na ardósia. Todos os ambientes me são favoráveis; larguei o tabaco há três semanas. Para já ou por enquanto, logo se verá.

3 comentários:

Cristina Torrão disse...

Parabéns!
Quando eu o larguei, tive um maço com três cigarros na minha mesinha de cabeceira, durante oito meses, para uma situação de emergência ;) O facto de não ter fumado o maço até ao fim também foi propositado, pensei: se quero largar, tenho de conseguir deixar lá três cigarros. Enfim, foi o meu método. Por um lado, aquela coisa de resistir ao maço não vazio; por outro, o aspecto não definitivo da questão, pois considerava a emergência ;)

Já se passaram vários anos (mais de dez).

fallorca disse...

Acreditas que não me custa nada? Era mesmo o vício do ritual de enrolar o cigarro e etc.
:)

Cristina Torrão disse...

Pois, às vezes são mesmo os rituais que nos prendem.