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«O mundo alargou-se; a terra já não é o centro. Ela rola no meio da multidão infinita dos seus semelhantes. Muitos ultrapassaram-na em tamanho, e este apoucamento do nosso globo dá de Deus um ideal mais sublime. Portanto, a Religião devia mudar. O Paraíso é algo de infantil, com os seus bem-aventurados sempre contemplando, sempre cantando, e que olham de cima para as torturas dos condenados. Quando se pensa que o Cristianismo tem por base uma maçã!»
[Gustave Flaubert, Bouvard e Pécuchet; trad. Pedro Tamen, Cotovia, Abril 1990]
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