15 de julho de 2010

Nem sempre a lápis (56)

Tocar-lhe o corpo – vestido de preto, uma lágrima de sangue no alfinete a prender o lenço ao cabelo – seria dedilhar um quissange. Só lhe conheço o som; tão bonito, tão delicado, tão vibrante, no terreiro batido do desejo.

2 comentários:

noni disse...

Bonito bonito é (para além dos olhos dela,claro-Liz?) o que está por baixo escrito.

fallorca disse...

Nem tu imaginas, sentada atrás do balcão de uma «boulangerie» - passe a expressão - no passeio oposto ao mercado encostado à muralha de Asilah. Suponho que era uma adolescente viúva