Numa pausa da tradução de Dublinesca (Vila-Matas) - onde «o último editor literário» se prepara para celebrar as exéquias da era Gutenberg, durante o Bloomsday, em Dublin -, fui ver as montras e deparei-me com isto:
«No final do século XIX, convivas de um serão londrino entretêm-se a imaginar o futuro próximo da humanidade. Das artes, da literatura. E dos livros. Edison, o inventor do fonógrafo, acaba de apresentar o cinematógrafo e Gutenberg parece condenado pela ascensão do som e da imagem em movimento. O livro impresso vai desaparecer, vaticina uma das personagens.»
Sem comentários:
Enviar um comentário