16 de julho de 2011

Às vezes, lá calha...

«Aldous Huxley após ter experienciado estados psicadélicos, chegou à conclusão de que não é possível que o nosso cérebro seja a fonte destas experiências. Sugeriu que este funciona mais como uma válvula redutora que nos escuda de um input cósmico infinitamente maior.»

[trip] 

7 comentários:

João Lisboa disse...

Sugeriu mal.

Não há outra "fonte" para as nossas experiências senão o cérebro. E os neuroquímicos (endógenos, exógenos, em equilíbrio, em excesso, em défice) que por lá circulam. O aparelho sensorial capta - e já filtra e modula - os estímulos externos e o cérebro lê-os, interpreta-os à luz do reportório de informação/experiência que possui, condicionado pela caldeirada de neurotransmissores.

Por outras palavras: nem é verdade que "in vino veritas" (um bêbedo está apenas bêbedo, não está a dizer mais verdade nem menos verdade do que quando está sóbrio), nem os psicadélicos abrem as portas para o "input cósmico". Simplesmente, modificam e alteram os dados da percepção (altered states").

fallorca disse...

Entendam-se

Cristina Torrão disse...

O cérebro como "válvula redutora" é, de qualquer maneira, uma ideia interessante...

fallorca disse...

:)

F disse...

O cérebro aliado à memória e às emoções pode ser uma maior ou menor válvula redutora.

Recomendo esta leitura:
http://www.amazon.com/Out-Our-Heads-Lessons-Consciousness/dp/0809074656

Fenomenologias!

http://www.youtube.com/watch?v=YgGvd1UPZ88

fallorca disse...

Ainda a ressacarem?
fiufiu...

fallorca disse...

Ainda a ressacarem?
fiufiu...