10 de julho de 2010

Às vezes, lá calha...

«Uma ponte é um homem
a atravessar a ponte.»

3 comentários:

Nuno Monteiro disse...

Folheio, apressado " a volta ao dia..." e encontro, na 86, a seguinte ""Escuta, che, tem de se deixar a mão fazer aquilo que dá na real gana dos tomates"" e descubro, súbito, a minha literatura. Isto faz parte da trama, quero dizer, é para isto que se anda à procura de livros...

Nuno Monteiro disse...

ou então lá mais pró fim, na 326, "... Falo da responsabilidade do poeta, esse irresponsável por direito próprio, esse anarquista apaixonado pela ordem solar... e citando Keats "" Se um pardal pousar junto à minha janela, tomo parte na sua existência e bico o solo"", há tanto cagão que nem se atreve a pisar a ponte...

Cronopio disse...

Nuno, mas será que depois de ler uma obra de um Cronopio ainda não percebeu?

Não somos nós que procuramos os livros, as obras, são elas nos buscam a nós.

E isto, que parece um chavão, é uma pura realidade, é um dos fios que engendra a verdadeira trama.

Um abraço,

Cronopio