Folheio, apressado " a volta ao dia..." e encontro, na 86, a seguinte ""Escuta, che, tem de se deixar a mão fazer aquilo que dá na real gana dos tomates"" e descubro, súbito, a minha literatura. Isto faz parte da trama, quero dizer, é para isto que se anda à procura de livros...
ou então lá mais pró fim, na 326, "... Falo da responsabilidade do poeta, esse irresponsável por direito próprio, esse anarquista apaixonado pela ordem solar... e citando Keats "" Se um pardal pousar junto à minha janela, tomo parte na sua existência e bico o solo"", há tanto cagão que nem se atreve a pisar a ponte...
3 comentários:
Folheio, apressado " a volta ao dia..." e encontro, na 86, a seguinte ""Escuta, che, tem de se deixar a mão fazer aquilo que dá na real gana dos tomates"" e descubro, súbito, a minha literatura. Isto faz parte da trama, quero dizer, é para isto que se anda à procura de livros...
ou então lá mais pró fim, na 326, "... Falo da responsabilidade do poeta, esse irresponsável por direito próprio, esse anarquista apaixonado pela ordem solar... e citando Keats "" Se um pardal pousar junto à minha janela, tomo parte na sua existência e bico o solo"", há tanto cagão que nem se atreve a pisar a ponte...
Nuno, mas será que depois de ler uma obra de um Cronopio ainda não percebeu?
Não somos nós que procuramos os livros, as obras, são elas nos buscam a nós.
E isto, que parece um chavão, é uma pura realidade, é um dos fios que engendra a verdadeira trama.
Um abraço,
Cronopio
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