9 de julho de 2010

Nem sempre a lápis (52)

Se pudesse, gostaria de passar o resto dos meus dias no quarto seis do Pátio de La Luna; fora de época. Os outros, os intermédios, consumia-os a desejar voltar para casa e para Asilah; transumância. Pela primeira vez na vida, em sessenta e um anos, senti-me no centro do próprio equilíbrio, conformado com a convicção de que não voltarei lá; finalmente despojado, a olhar para o mesmo lado onde ficou o meu irmão.

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